Depois de passar muito tempo refletindo sobre o porquê da gente não ter dado certo, eu cheguei a algumas conclusões básicas que eu não consegui perceber antes por pura ingenuidade.
Você não merece minha angústia, e nem mesmo minha felicidade. Você não merece meu carinho ou meus afagos. Você não merece nem mesmo meu sorriso.
Você não vale minhas horas de sono perdidas, e muito menos as lágrimas do meu travesseiro. Você não vale os acordes das músicas que me lembram a sua presença... Elas são muito melhores que você. Você não vale o meu tempo perdido na frente do espelho me arrumando para te ver; você não vale o meu perfume mais barato.
Eu deveria ter percebido isso mais cedo, mas o sentimentos atribuídos a alguém nos fazem ter uma percepção de valores geralmente não condizente com a realidade. Tudo não passou de um equívoco... Mas agora eu sou capaz de afirmar, do alto da minha lucidez (e modéstia): você não merece alguém como eu.
terça-feira, 22 de outubro de 2013
segunda-feira, 7 de outubro de 2013
O lado escuro das redes sociais
As redes
sociais, criadas para o compartilhamento de opiniões e relacionamento em seu
sentido mais abrangente, deixaram de ser meras estruturas de socialização para
se tornar um fenômeno quase global.
Entre os
jovens, a “febre” vai desde um site em que é possível criar um perfil virtual
para se relacionar com pessoas até um servidor para microblogging onde o usuário pode expor o que pensa – em até 140
caracteres. Além dos exemplos citados, existem vários outros tipos de redes que
seguem o mesmo propósito básico: a interação entre usuários.
A
exposição pessoal, que surge como inerente a esse intercâmbio cibernético, deve
ser considerada na medida em que esbarra em alguns problemas. Um deles é o bullying (do inglês bully, ou valentão), classificado como qualquer ato de violência
física ou psicológica praticado de maneira intencional e contínua para fins de
intimidação. Se o termo em si já é um produto da modernidade, o recente bullying virtual ainda encontra
barreiras, uma vez que não existem leis no Brasil e em muitos outros países que
criminalizem esse tipo de ato.
A
associação dos fatores mencionados acima nos remete a um acontecimento relativamente recente,
de ampla repercussão: o suicídio da jovem inglesa Hannah Smith, de 14 anos. De acordo
com seu pai, a garota sofria insultos através do Ask.fm, uma rede social cuja
ideia é um jogo de perguntas e respostas. Foram encontradas em sua página
várias ofensas anônimas, que insinuavam que ela deveria se matar.
O que
deve ser pensado a partir do ocorrido é o peso negativo que o anonimato exerce
nas redes sociais, quase como um incentivo ao bullying e/ou práticas mal-intencionadas em geral. É relativamente
fácil encontrar o perfil de alguém, por se tratar de uma rede aberta e
interligada. E justamente pela impunidade já citada anteriormente, somada à
opção de postagem anônima, o cyberbullying
se torna uma prática impensada que pode ter consequências graves para a vítima.
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